quinta-feira, novembro 04, 2010

amar você?

"Amar você é algo além de mim, de meus princípos, meus conceitos. Como pode alguém mexer tanto com uma pessoa? É como se fosse um intruso, alguém não chamado, não convidado. Que entra na festa e ainda faz com que os holofotes se voltem para si. Seria tudo real ou apenas ilusão? A verdade é que não pode ser real. Não tem como. Isso não pode estar acontecendo. Não comigo. Não agora. Não depois de tudo que passei. Vai ser assim e pronto? Sem escolha? Sem opção de fugir? Que eu saiba a vida é minha. Deve haver algo de errado nisso tudo. Eu só posso estar sonhando..."

E então, acordei. O travesseiro molhado, o lado da cama vazio. Mais uma vez sozinha! Como eu sempre quis (ou finjo querer).


"Então você acorda e quer morrer."

quinta-feira, outubro 21, 2010

apenas eu;

Eu queria você agora, perto de mim. Mas não como esteve nos últimos meses. Não como estava agindo, pensando. Queria você por inteiro: de alma, pensamento, coração. Queria ser pra você o que você é para mim: tudo! A verdade é que eu nunca fui boa em ser a segunda opção. Esse foi o problema por não ter começado tão convicta, tão positiva neste relacionamento. A segunda a te ver, te beijar, te tocar, te sentir. Poderia ser até bom se não fosse o olhar indiferente, o sorriso falso, o cheiro da outra. Alias, que outra? Eu que era a outra! Eu que acreditava nos seus sorrisos falsos, nas palavras sem sentimendos, nos olhares frios. Eu que criei esse mundo falso. Eu que ainda tinha esperança aonde não restava o minimo de respeito. Eu que cai na armadilha da ilusão. Apenas eu.

segunda-feira, setembro 13, 2010

você está preparado?

Em um ano muitas transformações ocorrem. Muitas mudanças acontecem sem que esperemos. Não apenas fisicamente ou emocionalmente, mas também psicologicamente. E, como nem toda mudança é pra melhor paramos um pouco para refletir; mais um ano se passou, as pessoas passaram, os sentimentos mudaram e o amadurecimento dá as caras. É, é esse tal de amadurecimento que acaba com a gente, com o que restou daquela inocência que nos fazíamos rir de pouca coisa, que nos fazíamos felizes com pouco. Acontece naturalmente. Você não escolhe. Então os olhares já não são os mesmos, as palavras já ganharam outros significados e os sentimentos vêm com um pouco de desconfiança. Apagar as tão famosas velhinhas dá aquele arrepio na espinha: para melhor ou para pior?

sábado, agosto 28, 2010

você se foi;

Isso é claro, óbvio, nítido. Não porque eu não te vejo, ou não falo contigo, ou não te ouço. É simplesmente porque não te sinto. Não dói, não corroí. É como se você nunca tivesse existido! O fato é que demorou. Não foi fácil te ver partir. Até porque cada pedaço de mim foi junto. Nossas histórias, nossos momentos, nossas risadas... Eram nosso e de mais ninguém. Só que se foram. Junto com suas roupas, sua pele, seu cheiro. Agora não resta mais nada além do sorriso no canto da boca e um aceno. As lagrimas já se cansaram. Resolveram dar lugar ao riso. Apenas espero que não tenha doído em você como doeu em mim. Espero, de verdade, que as lágrimas não tenham te pertencido há tanto tempo como me pertenceram. Não guardo mágoas. Nem rancor. Você se foi, isso é fato. Agora, para sempre!

quinta-feira, agosto 12, 2010

aquela menina;

Quando eu era criança lia historinhas onde o final sempre era feliz. Onde o príncipe, lindo e maravilhoso, acabava alegre e junto da princesa maravilhosamente esbelta. Era tudo magnificamente perfeito! O mal acabava preso ou morto e o bem acabava com um belo ‘felizes para sempre’. Eu cresci tendo a certeza disso tudo e achei que morreria crendo nisso. Na verdade, até pouco tempo atrás eu acreditava nisso. Acreditava que um dia iria encontrar o meu príncipe (não necessariamente num cavalo branco). O problema, é que eu não sou uma princesa. E bem, príncipes não existem, certo? Pois a anta aqui percebeu isso tarde demais. Deu chances, acreditou naquilo que não existe. E é assim que descobrimos as coisas da vida: batendo contra a parede, levando tropeções, saindo despedaçada de situações pelas as quais nunca foram lhe ditas (ou se foram, você não deu a mínima). Em questões de segundos, deixei de ser aquela menina.